Diferentes Estratégias de Resfriamento Entre Séries Por 30 Segundos Não Têm Efeito Benéfico no Treinamento Resistido com Restrição de Fluxo Sanguíneo
Por Rodrigo Luiz da Silva Gianoni (Autor), Paulo Eduardo Pereira (Autor), Paulo Henrique Azevêdo (Autor).
Resumo
A aplicação do gelo (resfriamento) tem sido uma estratégia popular durante as atividades físicas para aumentar o desempenho. O objetivo deste estudo foi testar se diferentes locais de resfriamento podem aumentar o número de repetições (volume) durante o treinamento resistido com restrição do fluxo sanguíneo (RFS). Dez mulheres se voluntariaram para este estudo. A caracterização da amostra é apresentada em média e desvio padrão: idade: 28,5 ± 8,6 anos; estatura: 164,6 ± 8,3 cm; massa corporal total: 61,5 ± 7,1; teste de força muscular dinâmica (1RM): 236,5 ± 54,8kg; 30% 1RM: 71,6 ± 16,5; PAS: 124,7 ± 7,7 mm Hg; 1,3 x PAS: 161,8 ± 10,4 mmHg, participaram do estudo. Os sujeitos realizaram cinco sessões de exercício resistido com RFS. Três séries foram realizadas em cada sessão, com a intensidade de 30% de 1RM até falha muscular e 30 segundos de descanso entre as séries. Os locais de resfriamento foram: mãos, pescoço e temperatura do túnel. Uma sessão sem resfriamento foi realizada e considerada como grupo controle. Não houve diferença no número total de repetições entre as intervenções, nem diferença entre as intervenções para percepção subjetiva de esforço (P = 0,49). Portanto, nós não recomendamos o resfriamento para manter um alto número de repetições durante o treinamento de força com restrição do fluxo sanguíneo.