Resumo

Técnicas de manutenção e ganho de flexibilidade são utilizadas com frequência na prática esportiva, no entanto, podem diminuir a força e a resistência de força. O objetivo do presento estudo foi verificar o efeito agudo da intensidade de duas formas de estiramento muscular, sobre a resistência de força de jovens ativos submetidos a exercício neuromuscular. Foram avaliados 30 jovens do sexo masculino com idade de 22 ± 2,85 anos, praticantes de exercício neuromuscular de forma regular por no mínimo seis meses. Os voluntários foram submetidos a três protocolos para analisar o efeito da intensidade do estiramento muscular sobre a resistência de força. Para todos os protocolos utilizou-se 70% da carga máxima predita para o exercício no supino reto. O teste estatístico empregado para análise dos resultados foi o ANOVA com post-hoc de TUKEY. As médias do número de repetições achados nos dias de protocolos foram: basal (12,4 ± 3,9), flexionamento (12,5 ± 4,1) e alongamento (12,1 ± 3,7), não sendo observada diferença estatística significativa no número de repetições máximas entre os dias de coleta. Os resultados deste estudo sugerem que a resistência de força de jovens treinados não diminui com a aplicação prévia de diferentes intensidades de estiramento nos exercícios neuromusculares.

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