Dimensão Vertical da Face: Revisão de Literatura
Por Lauri Dalmagro Filho (Autor), Fábio Torres Maria (Autor), Ricardo Sampaio Souza (Autor), Ricardo Takahashi (Autor), Tieo Takahashi (Autor), Walter Rino (Autor).
Em Arquivos de Ciências da Saúde da Unipar v. 6, n 2, 2002. Da página 185 a 189
Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar, por intermédio de uma revisão de literatura, como e onde ocorre o crescimento vertical da face e sua conseqüência. Através dos resultados e conclusões encontrados nos diversos trabalhos pesquisados, observou-se que: a altura facial inferior sofre maior alteração que a superior, tanto na região anterior da face como na posterior; as proporções faciais anteriores apresentam valores em torno de 44% para altura facial anterior superior e 56% para altura facial anterior inferior; o índice de altura facial pode variar de 0,55 a 0,85 em indivíduos com harmonia facial aceitável; o plano mandibular, ângulo goníaco e a altura facial anterior total são significamente maiores em indivíduos com face longa e menor nos com face curta; a rotação mandibular ocorre por uma desproporção entre o crescimento na região posterior da face comparado ao anterior; o crescimento condilar influencia o padrão morfológico facial; o crescimento dentoalveolar, condilar e sutural contribuem para o desenvolvimento vertical da face e o padrão respiratório e mastigatório podem influenciar no crescimento vertical.