Resumo

Esta dissertação tem como objetivo principal verificar a aplicação, em termos de rapidez, da virada olímpica de crawl, adaptada ao nado borboleta. As técnicas da natação necessitariam sofrer modificações, se abalizadas por estudos que comprovem tal necessidade. O regulamento relativo ao nado borboleta é muito rígido, inibindo a ação de movimentos mais eficazes e, por conseqüência, impedindo melhores resultados. A amostra investigada a bem do objetivo proposto, compõe-se de 20 (vinte) nadadores de ambos os sexos, de bom nível técnico, pertencentes à categoria Infanto Juvenil Estadual (na faixa etária de 14 a 17 anos). Os dados computados referem-se ao tempo de entrada e saída das viradas no "espaço de natação experimental", compreendido pela distância total de 4 metros. Inicia-se na linha de cruzamento da raia prosseguindo até a parede da piscina, na cabeceira de virada, e retorna ao ponto inicial. Trataram-se tais dados através da Análise de Variância (ANOVA), programada em m formato de fator único, entre as modalidades de virada. Esta análise destinou-se a verificar a tendência da "performance" dos nadadores nas duas modalidades de virada focalizadas. Estes atletas praticaram o nado borboleta com as duas formas de virada e, após o período de treinamento (3 meses), submeteram-se a um teste de velocidade neste nado, igualando-se a quantidade de repetições com as duas formas de virada. Das ANOVAS realizadas em ambos os processos, a virada olímpica apresentou um resultado melhor do que a da forma tradicional, com elevada significância estatística. Corroborou, pois, as análises biomecânicas, na afirmação de que a adaptação da virada olímpica, referente ao nado borboleta, compreende uma minimização do tempo na conversão do sentido, comparativamente à virada tradicional.

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