Disfunção Erétil Associada à Prática de Atividade Física e Qualidade de Vida de Idosos
Por Patricia Heck (Autor), Adriana Guimarães (Autor), Camila Araujo (Autor), Joris Pazin (Autor), Taysi Seemann (Autor), Paulo Oliveira (Autor), Zenite Machado (Autor).
Em Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde - RBAFS v. 21, n 2, 2016. 8 Páginas.
Resumo
Objetivou-se analisar a relação entre a atividade física e a qualidade de vida com a disfunção erétil de 121 idosos participantes de grupos de convivência cadastrados na prefeitura de Florianópolis, com média de idade de 73,1±7,27 anos. Aplicou-se um questionário em forma de entrevista contendo: a) identificação pessoal; b) situação socioeconômica; c) Nível de atividade física (IPAQ- versão longa adaptada para idosos); d) Qualidade de vida: WHOQOL-bref; e) Índice Internacional de Função Erétil. Verificou-se prevalência elevada de idosos com disfunção erétil (63%), sendo 18% suave, 8% moderada e 36% severa. Os idosos com e sem disfunção erétil foram suficientemente ativos (67%). Em relação a qualidade de vida, aqueles idosos com disfunção erétil apresentaram escores inferiores nos domínios Psicológico e Social, quando comparados aos sem disfunção. Houve alta prevalência de disfunção erétil e essa variável parece diminuir a percepção de qualidade de vida nos domínios psicológico e social.