Resumo

As alterações no metabolismo dos lipídeos são uma das conseqüências negativas mais importantes do sedentarismo. O propósito deste artigo é rever os estudos mais significantes que analisaram a relação entre atividade/inatividade física no perfil lipídico. Considerando a ineficácia das intervenções anteriores que procuraram usar atividade física na prevenção e tratamento, especial atenção foi dedicada à informação científica que levou em conta práticas modernas, particularmente as que permitam uma maior aderência, essencial em programas de saúde pública. A revisão presente aborda as causas e os efeitos deletérios do sedentarismo na mobilização de lipídeos, o papel da atividade física moderada e acumulada, a eficácia de propostas de estilo de vida ativo, comparação de efeitos entre programas de condicionamento (fitness) com os estilo de vida (atividade física), as recomendações preventivas e terapêuticas, assim como recentes aspectos da relação entre dislipidemias e declínio na função cognitiva. Os estudos aqui sumarizados apontam que programas de atividade física são fundamentais na prevenção e no tratamento das dislipidemias, sendo que as evidências científicas do impacto positivo dos protocolos inclusivos de atividade física, que enfatizam as vantagens da intensidade moderada e da forma acumulada, podem em muito beneficiar a adesão e manutenção de pessoas em padrões regulares de atividade

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