Resumo

Objetivo: Identificar e caracterizar grupos de pesquisa em Educação Física e Esporte no Brasil. Métodos: Foi realizada uma busca sistemática na base de dados do Diretório de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico a partir da frase exata “Educação Física e Esporte”. Os dados foram armazenados no programa Excel.  Para análise, foi empregada estatística descritiva, e os valores apresentados em frequência absoluta e relativa. Resultados: Foram encontrados 86 grupos de pesquisa em Educação Física e Esporte (GPEFE), dos quais 65 certificados pelos dirigentes institucionais de pesquisa. Os GPEFE estão inseridos nas grandes áreas do conhecimento Ciências da Saúde e Ciências Humanas. Foi evidenciada maior prevalência dos GPEFE nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul. A maioria (58,5%) dos integrantes dos GPEFE são estudantes de graduação e pós-graduação. Os artigos científicos constituem a principal forma de produção dos líderes dos GPEFE, representando 49,8% de toda produção científica. Conclusão: Os resultados deste estudo indicam que a discussão da temática Educação Física e Esportes está presente áreas do conhecimento Ciências da Saúde e Ciências Humanas. Observou-se presença dos GPEFE em todo território brasileiro, porém discrepância na distribuição.

Referências

Barroso ALR, Darido SC. Escola, educação física e esporte: possibilidades pedagógicas. Rev. bras. educ. fís. esporte 2006; 1(4):101-114.

Molina Neto V, Günther MCG, Bossle F, Wittizoreck ES, Molina RMK. Reflexões sobre a produção do conhecimento em educação física e esporte. Rev. bras. educ. fís. esporte 2006; 28(1):145-65.

Brasil. Ministério da Ciência e Tecnologia. Perguntas frequentes - Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, 2012a; Disponível em: < http://dgp.cnpq.br/censos/perguntas/perguntas.htm#5 >. Acesso em: Novembro 2012.

Erdmann AL, Lanzoni GM DM. Características dos grupos de pesquisa da enfermagem brasileira certificados pelo CNPq de 2005 a 2007. Esc Anna Nery Rev Enferm 2008;12(2):316-22.

Schveitzer MC, Backes VM S, Prado MLD, Lino MM, Ferraz F. Grupos de pesquisa em educação em Enfermagem: linhas de pesquisa e produção científica em três regiões do Brasil. Rev. bras. enferm. 2012; 65(2):332-38.

Duca GFD, Garcia LMT, Silva KSD, Nascimento JVD. Grupos de pesquisa em cursos de Educação Física com pós-graduação "stricto sensu" no Brasil: análise temporal de 2000 a 2008. Rev. bras. educ. fís. esporte 2011;25(4);607-17.

Hoff DN, Dewes H, Rathmann R, Bruch KL, Padula AD. Os desafios da pesquisa e ensino interdisciplinares. RBPG 2007;4(7):42-65.

Falcão JLC. A produção do conhecimento da Educação Física brasileira e a necessidade de diálogos com os movimentos da cultura popular. Rev. Bras. Cienc. Esporte 2007;29(1):143-161.

Brasil. Ministério da Educação - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Relação de Cursos Recomendados e Reconhecidos. Grande área Ciências da Saúde, área Educação Física, 2012b. Disponível em: < http://conteudoweb.capes.gov.br/conteudoweb/ProjetoRelacaoCursosServlet?acao=pesquisarIes&codigoArea=40900002&descricaoArea=CI%CANCIAS+DA+SA%DADE+&descricaoAreaConhecimento=EDUCA%C7%C3O+F%CDSICA&descricaoAreaAvaliacao=EDUCA%C7%C3O+F%CDSICA >. Acesso em: Novembro 2012.

Guedes DP, Netto JES. Sport Participation Motives of Young Brazilian Athletes. Percept Mot Skills. 2013;117(3):742-59.

Silva DA, Benedetti TR, Ferrari EP, Meurer ST, Antes DL, Silva AM et al. Anthropometric profiles of elite older triathletes in the Ironman Brazil compared with those of young Portuguese triathletes and older Brazilians. J Sports Sci. 2012;30(5):479-84

Canesqui AM. Produção científica das ciências sociais e humanas em saúde e alguns significados. Saude soc, 2012; 21(1):15-23.

Zorzetto R, Razzouk D, Dubugras MTB, Gerolin J, Schor N, Guimarães JA et al. The scientific production in health and biological sciences of the top 20 Brazilian universities. Braz J Med Biol Res 2006; 39(12):1513-1520.

Borges LJ, Santos SFS, Scherer FC, Benedetti TRB. Grupos de pesquisa sobre atividade física e envelhecimento no Brasil. Rev. bras. ativ. fís. Saúde. 2012;17(2):114-120

Acessar