Distúrbios Musculoesqueléticos em Atletas Universitários de Handebol na Cidade de Boa Vista-RR
Por Jose Victor da Costa Alecrim Neto (Autor), Manoella Carla de Almeida Dias Barbosa (Autor), Bruna Antony de Oliveira (Autor), Jose Arthur Carolino Pinheiro (Autor), Elvis Moura Pereira Costa (Autor), João Victor da Costa Alecrim (Autor).
Em 43º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Introdução. Quando alguns limites não são respeitados podem ocorrer lesões e distúrbios musculoesqueléticos, esses distúrbios compreendem processos inflamatórios e degenerativos de músculos, articulações, entre outros segmentos. Sendo assim avaliar essas condições é importante para manejar o treinamento de atletas e gerar melhores condições de desempenho. Essa pesquisa tem como objetivo avaliar os distúrbios musculoesqueléticos de atletas de handebol, que participam de competições universitárias no município de Boa Vista – RR. Foram convidados para participar da pesquisa atletas com idade entre 19 e 23 anos, atletas de handebol e atuantes no cenário do desporto universitário. A amostra foi composta por 26 atletas de ambos os sexos, que responderam um questionário estruturado (Nordic Musculoskeletal Questionnaire), na versão traduzida para o português. O questionário é utilizado como fonte de identificação de distúrbios osteomusculares, não sendo um instrumento para o diagnóstico clínico. A amostra foi composta por 26 atletas da modalidade de Handebol, categoria universitária, sendo 38.46% do gênero feminino e 61.54% do gênero masculino, com idade média de 21.81±2.68 anos. 96.2% dos atletas praticavam a modalidade há mais de três anos e 3.8% praticavam entre um e três anos. Foi verificado, a partir dos dados obtidos, que as regiões mais afetadas por dor, formigamento/dormência nos últimos 12 meses foram: joelhos (65.38%), ombros (57,69%). As regiões que mais comprometeram as atividades cotidianas dos atletas em virtudes de desordens musculoesqueléticas nos últimos 12 meses foram joelho (15.38%) e tornozelo e pés (11.54%). Nos últimos sete dias os joelhos (23.08%) e ombros (11.54%). Conclui-se que os atletas de handebol aqui estudados apresentaram um alto indice de distúrbios nas regiões do ombro e joelho, essas áreas devem receber atenção para evitar consequências mais graves da lesão e esses dados devem ser analisados mais profundamente para elaboração de programas de prevenção.