Resumo

A partir de estudos empreendidos sobre as práticas corporais como práticas sociais que produzem a pessoa, o corpo é evidenciado como produto de fabricação social mediado pela cultura. O corpo se desenvolve como pessoa para além de suas dimensões orgânica, afetiva/emocional, e intelectual, mas principalmente pela consciência de ser no mundo. A complexidade da sociedade capitalista atual, ao mesmo tempo em que determina marcas socioeconômicas produz na materialidade da pessoa, no corpo, processos de exclusão marcados pela cultura colonialista que exclui e submete a pessoa também por suas marcas identitárias específicas. A proposta é promover o diálogo interdisciplinar e intercultural a fim de trazer contribuições que tematizam os conceitos de corpo e cultura no campo da educação física, e buscam evidenciar como as práticas corporais podem ser mobilizadoras de uma educação intercultural para a descolonização dos saberes e do ser na sociedade brasileira.

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