Do Corpo Prisioneiro à Corporeidade Exultante: Pelos Caminhos do Jogo e do Esporte Para a Educação de Crianças e Adolescentes
Por Wagner Wey Moreira (Autor), Marcus Vinicius Simões de Campos (Autor), João Luiz da Costa Barros (Autor).
Em XVII Congresso de Ciências do Desporto e Educação Física dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Brincar com criança não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados, em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem. (Carlos Drummond de Andrade)
Quando uma criança brinca, joga e finge, está criando um outro mundo. Mais rico, mais belo e muito mais repleto de possibilidades e invenções do que o mundo onde de fato vive. (Marilena Chaui)
Eu perdi mais de 9.000 lances na minha carreira. Eu perdi quase 300 jogos. 26 vezes eu confiei em fazer o lance final vencedor...e perdi. Eu falhei repetidamente na minha vida. É por isso que eu tenho êxito. (Michael Jordan)
Introdução
Há uma letra de um tradicional samba brasileiro que diz mais ou menos assim: o que dá para rir, dá para chorar, depende da hora e do lugar. É nesta trilha que vamos caminhar no presente texto. Apresentar argumentos que demonstrem a importância do jogo e do esporte como elementos a cooperar com o ato educativo dos seres humanos, sem deixar de reconhecer que estes mesmos elementos também são explorados para o aprisionamento das consciências ao longo dos tempos.