Resumo

O presente artigo tem como objetivo ressaltar a kalokagathía – conceito grego, que traduz “o bom e o belo”, na passagem do indivíduo que transcende de um corpo com limitações físicas, ou imperfeições, para uma posição de excelência alcançada pelo atleta paraolímpico. Em se tratando de esporte, cabe o termo “imperfeito”, quando folheamos as páginas da história para situar onde estariam as pessoas com deficiência, quando as práticas esportivas começaram a existir e onde elas se encontram na atualidade. Para tanto, foi utilizado como método as narrativas biográficas, que permitiram entender os processos de transição, de aceitação ou não aceitação desses atletas nessa trajetória entre ser olímpico e ser paraolímpico. O que se viu e se ouviu desses atletas é o amor à vida reluzindo acima de qualquer musculatura atrofiada, de qualquer penumbra no campo visual ou de qualquer parte faltante do corpo.

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