Resumo

O presente estudo objetivou compreender como especificamente os jornais e revistas online abordam a morte de fisiculturistas. A partir de uma pesquisa documental, houve a análise de conteúdo de 22 reportagens publicadas entre os anos de 2015 e 2021. Os resultados indicaram que as notícias abordam a utilização indevida ou exacerbada de anabolizantes, sugerem uma aproximação entre os atletas e os praticantes comuns de atividade física no que se refere ao uso dos produtos e, por fim, culpabilizam os fisiculturistas mortos pelas supostas “bombas”. Conclui-se que as enunciações midiáticas indicam um tipo ideal e moral de “viver” e “morrer” dos fisiculturistas, o que leva uma forma de construção social sobre esse esporte, a partir de certos preconceitos, discriminações ou estigmas que colocam em xeque a pluralidade de “ser corpo” e as próprias normas de beleza ou de saúde das sociedades contemporâneas.

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