Resumo

Este artigo teve como objetivo investigar o processo de disseminação da Capoeira, destacando tensões e conflitos no processo de difusão da Capoeira em Vitória da Conquista/Bahia a partir das décadas de 1950, trazendo as memórias do Mestre Donizete, a partir dos relatos de suas vivências. Para isso, utilizamos a metodologia da História Oral, especificamente a História Oral de Vida, conforme o referencial teórico-metodológico pautado nas produções de Michael Pollak (1989), James Fentress e Chris Wickham (1992) e José Carlos Meihy (2010). Em virtude disso foi possível enfatizar aspectos geográficos, econômicos, políticos e a culturais, além de uma epistemologia do cotidiano vislumbrada no “quintal” e na “rua” como lócus de resistência enquanto característica individual da capoeira de Vitória da Conquista/Bahia.

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