Resumo

INTRODUÇÃO: A queda em idosos é uma questão social importante, especialmente aqueles que estão em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIS), pois impactam economicamente os idosos e suas famílias. A dor crônica é fator predisponente a piora da capacidade funcional e maior dependência OBJETIVO: correlacionar dor crônica com o risco de quedas em idosos institucionalizados. MÉTODO: Estudo transversal de caráter descritivo analítico, com abordagem quantitativa com 15 idosos institucionalizados com idade igual ou superior a 60 anos, de ambos os sexos, sendo os dados coletados por meio de entrevista, ao qual foi aplicada os instrumentos: uma ficha de avaliação, o mini exame do estado mental (MEEM), Escala Visual Analógica da dor (EVA) e uma escala para localização, intensidade e características da dor. Os dados foram organizados, analisados e interpretados, sendo aplicado Teste de correlação de Pearson pelo SPSS (Statistical Package for Social Sciences), que utiliza a linguagem de programação estatística. RESULTADOS: A única correlação significativa encontrada foi uma entre as variáveis quedas e sedentarismo (rho= 0,535; p= 0.04). Dos oito idosos que apresentaram eventos de queda no último ano, sete apresentaram dor, e os membros inferiores foram os segmentos mais acometidos pela dor. Sete indivíduos não relataram quedas. Desses, apenas quatro apresentaram dor. CONCLUSÕES: No presente estudo não houve correlação significativa entre quedas e dor crônica em idosos institucionalizados. Evidenciou-se maior prevalência de quedas em sedentários e em idosos com idade mais avançada. Os membros inferiores (MMII) foram os pontos mais frequentes para localização da dor.

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