Resumo

Este texto discute, a partir de um estudo antropológico sobre o treinamento esportivo no futebol, sobre as implicações da dor na organização das relações sociais neste campo. Afirmo que a mesma é um suporte de agencia para os atletas no seu encontro diário com a técnica, a ciência (biomédica) e a máquina. Na ambiguidade da dor, em sua incomensurabilidade e seu caráter inefável, reside uma possibilidade de resistência aos mecanismos de saber-poder inscritos na mate matização da vida, na eliminação das incertezas e no controle dos corpos que as ciências exigem.

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