Dor oncológica e estresse em mulheres sobreviventes de câncer de mama em distintos níveis de atividade física
Por Silvio Matheus Azevedo Rocha (Autor), Antonio Alias Garcia (Autor), Jani Cleria Pereira-Bezerra (Autor), Estélio Henrique Martin Dantas (Autor).
Resumo
O câncer de mama é uma doença prevalente e de taxas de mortalidade significativa. Dor e estresse são sequelas prevalentes e que causam grande prejuízo na qualidade e vida das mulheres sobreviventes. O presente artigo objetivou estudar a dor oncológica e o estresse em mulheres que sobreviveram ao câncer de mama e com distintos níveis de atividade física. Foi realizada uma pesquisa descritiva correlacional e comparativa com pacientes que foram submetidos ao questionário de Baecke para mensuração do nível de atividade física e, posteriormente, segmentados em dois grupos: um ativo e outro sedentário. Na sequência, foram submetidos ao questionário de McGill e ao questionário da Escala de Percepção de Estresse para mensuração da dor e do estresse respectivamente. Pelos testes realizados, o grupo sedentário teve uma maior correlação com a dor e o estresse (r=- 0.519; p=0,047) apresentando também maior pontuação na escala de estresse com uma média de 18.33 pontos e um erro desvio de 3,976. Além disso, o grupo ativo apresentou uma menor pontuação na escala de estresse com pontuação média de 16,67 e erro desvio 5,122. De acordo com a análise dos dados, observou-se que a prática esportiva propiciou uma menor pontuação na escala de estresse no grupo ativo. Dessa forma, a atividade física deve ser incentivada em pacientes que estejam enfrentando o câncer de mama e em pacientes que preencham os critérios de risco para desenvolvimento da doença.