Resumo

Este artigo objetiva refletir sobre a conjuntura do futebol no Brasil a partir do discurso do futebol moderno e das torcidas organizadas, enquanto movimento contrário e antagônico a esse discurso. O referencial teórico é derivado do pensamento de autores de tradição marxista que trabalham com a noção de estetização da mercadoria, notadamente Guy Debord e Jean Baudrillard. A partir das noções de espetáculo, de Guy Debord e valor de signo de Jean Baudrillard, procuramos refletir sobre a relação entre o discurso do futebol moderno e as torcidas organizadas, produtoras de subjetividades. A teoria crítica compartilhada por esses autores lança luz a compreensão deste fenômeno, nos ajudando a entender a inserção deste esporte nas sociedades de consumo.

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