Resumo

A máscara é um dispositivo simples, mas oferece altos níveis de proteção. Como o vírus afeta principalmente o trato respiratório – nariz, boca e pulmões – é altamente contagioso quando as pessoas espirram, tossem ou trocam gotículas respiratórias com outras pessoas. Essa troca também é promovida quando a pessoa está realizando exercícios físicos. Embora a máscara forneça alguma proteção, ela não elimina a necessidade de distanciamento social. Cerca de 25% das pessoas infectadas com o novo coronavírus podem não apresentar sintomas, mas mesmo assim, transmitem o vírus. Um dos principais problemas do uso de máscara é que ela dificulta a respiração, pois gradualmente fica úmida e aumenta a resistência à entrada de ar. É necessário um período de adaptação para a atividade física com máscara, pois o fluxo de ar para os pulmões é reduzido, exigindo a diminuição do ritmo normal até que a adaptação ocorra. Exercícios vigorosos e intensos podem aumentam a atividade inflamatória e devem ser minimizados para proteger o sistema imunológico. A imunoglobulina secretora A (IgA) é uma proteína anticorpo usada pelo sistema imunológico para neutralizar patógenos, incluindo vírus, e diminui com exercícios intensos. O exercício é considerado intenso quando é necessário respirar pela boca para eliminar a maior concentração de CO2, mas a respiração bucal está associada a infecções do trato respiratório superior. A preferência deve ser pelos exercícios leves a moderados, realizados cerca de três vezes por semana. Usar a máscara e treinar a respiração nasal são os modos melhores e mais seguros de reduzir a entrada de partículas e precisam ser incentivados durante a pandemia de COVID-19. Nível de evidência V; Opinião do especialista.

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