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O futebol brasileiro tornou-se ao longo do século XX o maior símbolo mundial daquilo que se tornou o fenômeno cultural mais importante da modernidade: o futebol. 
De Arthur Friedenreich, o maior ídolo dos anos 1910/20, chamado de ídolo de papel, pois só é possível saber dos seus feitos por meio dos jornais da época. Passamos por Leônidas da Silva, o Diamante Negro, que até hoje empresta seu apelido para o chocolate de mesmo nome, mas que também se tornou conhecido como Homem de Borracha, pois é creditado a ele a invenção do gol de bicicleta, um dos momentos de maior plasticidade do futebol. Foi artilheiro da Copa de 1938, na França, quando a seleção brasileira ficou em 3º lugar. Depois, craques brotaram como em nenhum outro canto. Garrincha, Didi, Nilton Santos, Coutinho, Tostão, Rivelino, Gerson, Zico, Sócrates, Falcão, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo, Ronaldo Fenômeno e mais algumas dúzias de grandes jogadores. 
E o Zagalo? Pra sua época, ponta esquerda moderno que ajudou o Brasil a superar o trauma de 1950 e contribuiu para a conquista do 1º Mundial do Brasil em 1958. Depois veio 1962, 70, 1994 e 2002. Em todas o Zagalo estava lá. Tornou-se uma lenda do Football Association. Quatro vezes campeão mundial, feito que nem a Argentina conseguiu. 
Mas, na atualidade, como vai o futebol mágico do Brasil? Virou sapo. Muitos cartolas enriqueceram às custas da fama que os grandes jogadores deram ao Brasil. Os craques já não brotam mais. Os clubes já não conseguem encantar. A seleção brasileira é só uma sombra de sua história. E a má notícia: estamos em plena decadência e não consigo ver uma saída. Triste fim da camisa canarinho que foi sequestrada pelo que há de pior. 
Em breve, veremos cenas dos próximos capítulos. 

𝘊𝘳𝘪𝘴𝘵ó𝘷ã𝘰 𝘚𝘦𝘱𝘦𝘵𝘪𝘣𝘢