Resumo

O objeto económico da tese é a competitividade na economia das federações desportivas através da determinação da produtividade de Portugal no mercado europeu. A tese estima a variação na produtividade total do desporto português em dois níveis: na competição entre as federações desportivas no mercado nacional na competição e no mercado europeu com os outros países do continente. A produtividade total é subdividida em variação técnica da eficiência e em variação tecnológica segundo o modelo DEA (Data Envelopment Analysis). O objetivo deste modelo é encontrar as melhores práticas que geram melhorias da performance entre as federações nacionais e de Portugal na Europa. A tese propõe um modelo de pirâmide de produção desportiva com três funções de produção: a informal, a recreativa e a de alto rendimento. Este modelo permite equacionar a economia das federações desportivas e dimensionar a competitividade dos sistemas desportivos. Na análise empírica as federações portuguesas são hierarquizadas segundo os resultados de 1996 a 2008, e os países europeus são hierarquizados pela sua produtividade de 2005 para 2007 mostrando a produtividade das federações e de Portugal no contexto europeu no período. A análise detetou limitações da análise económica e das estatísticas em Portugal e na Europa para as quais são indicadas medidas de política desportiva privada e pública. As conclusões da tese apontam para medidas de política desportiva a nível europeu, nacional e associativo nomeadamente para a consideração do mercado do desporto como o de monopólios em competição cujo benchmark europeu permite a definição de medidas de política desportivas tendentes à convergência dos países e das federações no contexto europeu.

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