Economia de Nado: Factores Determinantes e Avaliação
Por Antonio José Silva (Autor), Victor Machado Reis (Autor), Daniel A. Marinho (Autor), André Luiz Carneiro (Autor), Giovanni Novaes (Autor), Felipe José Aidar (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 8, n 3, 2006. Da página 93 a 99
Resumo
Economia de nado é um parâmetro importante no controle do processo de treinamento, desde que foi demonstrado que este conceito é relacionado ao desempenho de nado. Economia de nado é afetada por aspectos fisiológicos e biomecânicos, sendo então um conceito que reflete a adaptação de nadadores ao ambiente líquido nesses dois domínios. Uma revisão da literatura sobre economia de nado é apresentada, focalizando alguns dos estudos mais pertinentes que foram publicados sobre este assunto. Diferente dos aspectos biomecânicos e fisiológicos, a economia de nado é influenciada através de outros fatores como: velocidade de nado, habilidade técnica, estado de treinamento, gênero, idade e características antropométricas. Então uma multidão de aspectos estão relacionados com a avaliação da economia de nado e na aplicação deste conceito no controle do processo de treinamento dos nadadores. Uma avaliação apropriada da economia de nado requer a medida direta da captação de oxigênio. A escolha do protocolo para avaliar a economia de nado deve ser feita cuidadosamente. Deve ser prestada atenção particular à cinética de captação de oxigênio pelos diferentes níveis de intensidade de exercício. Logo, a intensidade de exercício e duração devem ser consideradas. Em conseqüência a velocidade de nadar está relacionado intimamente com a velocidade de competição que também é um assunto importante. Embora poucos estudos medissem diretamente a captação de oxigênio de nadadores de alto nível durante a natação, a literatura tem demonstrado que um protocolo descontínuo, com turnos de exercício crescentes de duração entre três e seis minutos parecem apropriados para avaliar a economia de nado.