Resumo

Ambientes naturais como unidades de conservação (UC), recebem cada vez mais visitantes a procura de contemplação, refúgio e natureza. Este fluxo de turistas, bem planejado, possibilita a manutenção e sustentação de muitos parques nacionais, reservas, entre outras. Além disso, possibilita também a melhoria da infra-estrutura de acesso ao local, dos meios de transportes, da infra-estrutura da comunidade de entorno como saúde e segurança, além do desenvolvimento dos meios de comunicação e dos meios de hospedagem e alimentação. Ainda, estimula a conservação, mostrando ao governo e ao público a importância das áreas naturais, promovendo a criação de novas áreas protegidas (KINKER, 2002). Assim, com o aumento do fluxo de visitantes nas áreas naturais, aumenta-se a preocupação com o meio ambiente. O ecoturismo, segmento do turismo desenvolvido na natureza, proporciona o contato com as áreas naturais que, aliado à educação ambiental, possibilita um maior conhecimento acerca do espaço visitado através da interpretação ambiental, estimulando a conservação (NEIMAN, 2002). O objeto de estudo em questão, o Parque Nacional da Lagoa do Peixe (Parna), no Rio Grande do Sul, apesar de não estar oficialmente aberto a visitação, como consta no site do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, recebe visitantes durante todo ano. A área deste Parna não possui delimitação física, impossibilitando o controle do fluxo de visitantes. São, atualmente, 21 parques nacionais abertos à visitação dentre os 67 existentes no Brasil (ICMBio, 2010).

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