Resumo

Editorial

O ano de 2015 será um divisor de águas no movimento panathlético nacional, desde que, reconheçamos a necessidade de nos envolver e debater mais os assuntos relativos ao nosso mister; o desporto de uma forma geral. Devemos ir além de somente falarmos em ética e sobre a importância do esporte na escola, internamente, dentro dos nossos próprios clubes.

Entre nós está o homem que trouxe o panathletismo para o Brasil, e que dentre suas várias obras, existe uma que trata do desenvolvimento do desporto na escola: - “Da base ao vértice”.

Assim temos tudo o que precisamos para ampliar a base da pirâmide, utilizando as escolas para atingirmos o vértice da pirâmide, a glória. Da quantidade apura-se a qualidade, onde desde cedo, as crianças são levadas através de atividades físicas e recreativas a desenvolverem inicialmente suas potencialidades lúdicas.

Posteriormente, essas potencialidades vão se aflorando e são desenvolvidas segundo as possibilidades de cada uma. Não vamos criar futuros atletas e sim, daremos oportunidades para que as crianças, por si, aprendam e se interessem por aquilo onde elas se sintam melhor. Pergunto, onde está essa obra maravilhosa? Por que não nos unimos em torno do nosso mestre, Prof. Henrique Nicolini e não colocamos para frente a sua ideia, em todos os níveis: educacional, mediático, esportivo, empresarial, Conselhos Regionais, Faculdades de Educação Física, entidades e escolas federais, estaduais e municipais, sejam públicas ou privadas, etc saindo da teoria, indo para a prática?

Por que não debatemos com todas as federações e confederações, para sabermos do porque ninguém até agora fez nada para o desenvolvimento de sua modalidade nas escolas? Não é a escola o celeiro e início de tudo? Porque não debatemos, por exemplo, o que acontece com os nossos ídolos atletas, após o encerramento da carreira? Ou, como eles estão sendo aproveitados em nossa sociedade?

Suas experiências positivas e negativas não deveriam servir de ponto de partida para os mais jovens? Porque não entramos também na discussão do calendário do futebol brasileiro? Porque não nos unirmos ao PVC, jornalista da Folha de São Paulo e da ESPN? Ao Bom Senso? Ou àqueles que estão querendo o melhor para a modalidade que é a preferência nacional – o futebol? Se continuarmos a fazer sempre do mesmo, não teremos resultados diferentes, os resultados serão sempre os mesmos; precisamos mudar, e logo. Necessitamos parar com isso de achar que já sabemos tudo, na realidade, todo ano, ficamos mais atrasados, quer queiram quer não, a tecnologia não atinge a todos.

Por que não nos envolvermos mais com as entidades assistenciais, promovendo eventos culturais, esportivos, gastronômicos e recreativos, no intuito de angariar fundos e colaborar com essas entidades?

O esporte é uma ferramenta maravilhosa para ser colocada em prática junto a essas entidades, e, de esporte, nós entendemos... Podemos disponibilizar nossas experiências e trabalhos e unirmos o útil ao agradável, prestando serviço social voluntário da modalidade que gostamos , sendo útil àqueles que mais necessitam . Este ano precisamos mudar, cada clube poderia realizar no mínimo dois eventos com essa motivação, nos tornaríamos mais úteis à nossa comunidade, ajudaríamos ao próximo que também ficaria satisfeito e ainda melhoraríamos a nossa autoestima.

Por que não? O que nos impede? No período de 27 a 29 de Março próximo, em Sorocaba, estaremos com nossa Assembleia e Congresso Distrital, espero receber de todos os clubes, os projetos e as datas dos eventos sociais. Se não tem tempo para ajudar os outros, vai ter tempo para quê?

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