Resumo
Resistindo e persistindo diante de cenário sem precedentes, a Motricidades: Revista da SPQMH publica seu segundo número de 2021.
Neste número contamos com 2 artigos de pesquisa, 2 artigos de revisão e 3 ensaios, de pesquisadores e pesquisadoras do Brasil, Colômbia, Moçambique e Uruguai.
No artigo de pesquisa “Atendimento educacional hospitalar em uma perspectiva lúdica: processos educativos emergentes”, Miriã Martins de Brito (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos-SP, Brasil) apresenta compreensões sobre os processos educativos emergentes da prática social do atendimento educacional hospitalar em uma perspectiva lúdica junto a uma classe de hospital de uma cidade do interior do estado de São Paulo, Brasil.
Em “Percurso de vida dos ex-jogadores do Clube Desportivo Matchedje de Maputo”, Pedro António Pessula (Universidade Pedagógica de Maputo, UP, Maputo, Moçambique”, Bernardo Manjate (Clube Matchedje de Maputo, Maputo, Moçambique) e Madalena Bive (Universidade Púnguè, UniPúnguè, Manica, Moçambique) entrevistam ex-futebolistas do Clube Matchedje de Maputo, Moçambique, e descrevem suas histórias de vida, a partir dos focos temáticos infância e adolescência dos entrevistados; carreira futebolística; e pós- carreira.
No artigo de revisão “Resiliencia, estilos de vida y manejo del tempo en jóvenes universitarios de Colombia, ante la pandemia COVID-19”, Sandra Posada Bernal (Universidad Santo Tomás, USTA, Bogotá, Colômbia), Ana Elvira Castaneda-Cantillo (Universidad Santo Tomás, USTA, Bogotá, Colômbia) e Marlucio De Souza Martins (Pontificia Universidad Javeriana, PUJ, Bogotá, Colômbia) propõe reflexões sobre como os estilos de vida e a gestão do tempo podem ser fortalecidos pela resiliência dos jovens universitários na Colômbia diante da pandemia de COVID-19.
Jose Manuel Alvarez Seara (Universidad de la República, UDELAR, Maldonado, Uruguai, no artigo de revisão intitulado “Educación física en Uruguay: formación y actuación profesional en la perspectiva de los estudios de género y queer”, faz um breve panorama histórico da formação em educação física no Uruguai até a atualidade, destacando a trajetória das instituições públicas, em uma análise desde a perspectiva de gênero e diversidade sexual.
A seção de ensaios é aberta pelo escrito “Pesquisa qualitativa de natureza fenomenológica e hermenêutica em educação: trajetórias”, de Vitória Helena Cunha Espósito (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC-SP, São Paulo-SP, Brasil), que traz reflexões sobre a pesquisa qualitativa de natureza fenomenológica e hermenêutica.
No ensaio “Tecnologia, corpo e educação física: entre a formação e a prática docente” escrito por Evandro Antonio Corrêa (Faculdades Integradas de Jaú, FIJ, Jaú-SP, Brasil) e Deivide Telles de Lima (Faculdades Integradas de Jaú, FIJ, Jaú-SP, Brasil), discute-se as relações entre a formação em Educação Física, o corpo em movimento e as tecnologias na educação escolar.
O Bem Viver e o Sonho em uma perspectiva indígena integram as discussões levantadas por Conrado Marques da Silva Checchi (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos-SP, Brasil), no ensaio “O bem viver: uma proposta para reaprender a sonhar com o mundo”.
Com profundo respeito às perdas prematuras de vidas ocorridas pela pandemia de COVID-19, deixando registrado que neste início de setembro, em números oficiais, no Brasil foram mais de 580.000 (quinhentas e oitenta mil) pessoas, que se somam às mais de 4.500.000 (quatro milhões e quinhentas mil) em toda a Terra, a Motricidades: Revista da SPQMH segue a sua jornada, com a missão de expandir a divulgação científica na área de Educação, em suas interfaces com Artes, Educação Física, Lazer, Meio Ambiente e Saúde!
Continuemos a caminhar, juntos e juntas, exercitando a solidariedade, a empatia, a sororidade, a fraternidade...
Mais do que nunca, aos solavancos, percebemos (ou deveríamos já ter percebido) que as atitudes individuais reverberam em toda coletividade, nos tempos atuais, com consequências irreparáveis, catastróficas.
E não se pode tratar a atual situação, em uma perspectiva dotada de humanidade, como um amontoado de estatísticas. Não são meros números!
Na esperança de que todos e todas, na medida do possível (e que esse possível não seja uma barreira intransponível que constantemente tende a nos desumanizar), estejamos bem...