Resumo

O segundo número da Revista Brasileira de Ciência e Movimento convida a um tempo de utopia, de sonho, de afirmação de que a vida em sua plena dignidade é possível por meio da partilha dos saberes que realizamos. Desfrutem dos desafios que os estudos a seguir nos trazem. Uma preocupação crescente nas pesquisas é com o nível de atividade física de escolares do ensino fundamental. Três estudos ocupam-se desta temática. Um deles avaliou a sua flexibilidade e constatou que as meninas foram mais flexíveis que os meninos, apontando que estes devem ser estimulados à prática de exercícios de flexibilidade. Outro estudo relacionou a obesidade infantil e o índice de reprovação escolar e seus resultados demonstraram que alunos que apresentaram um risco para sobrepeso corporal, tem um alto nível de insatisfação com a imagem corporal, uma baixa motivação e um grande déficit nos níveis de atenção. Frente a estes achados, a atuação do professor de educação física se faz pertinente nos anos iniciais do ensino fundamental, uma vez que o estímulo à prática de atividade física influencia positivamente o perfil físico das crianças, melhorando a percepção da imagem corporal, além de atuar sobre aspectos de motivação, ansiedade e atenção, podendo favorecer o desempenho escolar. Outro estudo ocupando-se da mesma temática indicou que crianças obesas são frequentemente excluídas de esportes, jogos e brincadeiras ativas, porque acreditam serem menos habilidosos, possivelmente afetando a percepção de competência motora, a qual foi identificada como um fator importante de ser considerado ao delinear intervenções e aulas de educação física que almejam aumentar os níveis de atividade física.

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