Resumo

Este artigo problematiza o fenômeno lazer na contemporaneidade e a urgência de adotarmos outros paradigmas para a análise de suas manifestações. Ele apresenta uma pesquisa realizada com crianças da Educação Infantil em museus no sentido de educar para outras sensibilidades. O estudo objetivou analisar as narrativas de crianças de 5 anos sobre a situação do povo negro no Brasil em nossa sociedade, possibilitada por visitas em dois museus de Belo Horizonte. Desse modo, a articulação dos conceitos de lazer, infância, currículo, educação e linguagem museal, permitiu análises que caminharam na direção de uma educação étnico-racial dessas crianças. A pesquisa qualitativa adotou o estudo de caso e as estratégias de análise documental, entrevistas, observação participante. Percebeu-se uma leitura positivada sobre o povo negro pelas crianças e a constituição de outros imaginários oportunizada por práticas lúdicas fora do contexto escolar.

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