Resumo

A história do desenvolvimento da Educação Fí­sica enquanto campo de conhecimento é marcada por polêmicas e divergências conceituais, epistemológicas e filosóficas, que podem ser percebidas tanto nas pesquisas produzidas, como na atuação dos professores nos diferentes contextos profissionais. Este artigo tem o objetivo de, a partir da base legal que rege a atuação do professor de Educação Fí­sica na área da saúde no Brasil, aprofundar o debate sobre a formação inicial deste profissional, problematizando as ideias hegemônicas da relação entre Educação Fí­sica, Ciências e Saúde. Nossas reflexões nos dão subsí­dios para defender uma formação única, que contemple as abordagens das Ciências Naturais em harmonia com as abordagens das Ciências Humanas. Além disso, consideramos que as intervenções profissionais e os estudos em Educação Fí­sica, devam estar pautados numa visão mais humanizada, independentemente do contexto educativo, formal ou não formal. O conhecimento de que trata a Educação Fí­sica deve ser o mesmo em todos os campos de atuação: o movimento humano em toda a sua complexidade.

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