Resumo

O mundo vem experimentando, principalmente ao longo do último século, profundas transformações nas mais diversas esferas. Na economia e na política, por exemplo, as mudanças ocorridas nas últimas duas décadas provocaram uma radicalização dos ideais capitalistas e de suas contradições. Por outro lado, a ciência, desde o início do século XX, passa por um processo de ebulição e contraste com o paradigma, ainda, hegemônico. O campo da Saúde Pública, dentro deste contexto, tem acompanhado estas discussões ou, ao menos, tem trazido-as à tona. No Brasil e em diversas regiões da América Latina é bastante forte o debate a respeito destas questões. Na educação física, no entanto, esta perspectiva de análise, que não se concentra nos aspectos biológicos, tem sido encoberta e/ou desconsiderada e, ao que parece, está longe de se consolidar. O propósito deste ensaio é, então, movimentar-se gradualmente na discussão, que concede outros “olhares” às análises sobre saúde e propor novas formas de interpretação nas relações atividade física, ciência e saúde.

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