Educação Física e o Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (bdnf) na Aprendizagem Escolar
Por Jorge Marcos Ramos (Autor), Denival Soares Galdeano (Autor).
Resumo
Objetivo: O objetivo dessa pesquisa foi fazer uma revisão sistemática para verificar a relação do exercício físico e o BDNF na aprendizagem. Como objetivos específicos: verificar qual o tipo de exercício é mais indicado; intensidade; relação com o gênero e com a faixa etária e ainda o melhor momento para sua realização. Metodologia: A busca pelos documentos foi realizada nas bases de dados: PubMed, LILACS e Google Acadêmico. Foram considerados artigos de revisão, experim entais e dissertações (Doutorado e Mestrado) publicados nos últimos vinte anos (1996 – 2016), escritos em inglês, espanhol e português. Como critérios de inclusão testes realizados em seres humanos e em modelos animais; relacionando à prática de exercícios com o BDNF e a sua influência na aprendizagem. Como critérios de exclusão os documentos que não apresentaram dados como: gênero, idade, intensidade, número e tempo de cada sessão. Foram selecionados 120 documentos, restando somente 19, segundo os critérios de inclusão. Resultado e Discussão: As pesquisas em neurociências relacionadas à educação contribuem para o aprimoramento das práticas pedagógicas levando em conta as funções encefálicas e suas relações com a aprendizagem. O Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (BDNF) tem como função promover a sobrevivência dos neurônios. O exercício físico promoveu alterações positivas nas concentrações de BDNF estando relacionado à melhora do desempenho neurológico. Conclusão: O exercício aeróbio parece ser o mais indicado com intensidade vigorosa para o sexo masculino e a intensidade moderada para o feminino, as intervenções com tempo superiores há 20 minutos e com mais de uma sessão foram mais indicadas, contudo são necessárias novas pesquisas.