Resumo

ste estudo buscou compreender como as aulas de Educação Física (EF) podem auxiliar uma aluna em tratamento oncológico e de baixa visão a ressignificar seu lugar dentro da cultura escolar. Sob o método da pesquisa-ação, envolve além da aluna, sua médica, sua professora de EF e a coordenadora pedagógica da escola. Concluiu-se que a ressignificação do lugar ocupado pelo aluno paciente oncológico de baixa visão se dá pela: formação autônoma do aluno, construção de um ambiente de aprendizagem da docência, reflexão sobre as questões do cotidiano escolar e as implicações no currículo.

Referências

1. ARAUJO, José Carlos Souza. Disposição da aula: os sujeitos entre a tecnia e a polis. In: VEIGA,
Ilma passos Alencastro (org.). Aula: Gênese, dimensões, princípios e práticas. 2a ed. Campinas,
SP: Papirus, 2013. p. 45-72.

2. BARBIER, René. A pesquisa-ação. Tradução de Lucie Didio. Brasília, DF: Liber Livro Editora, 2007.
159 p. (Série Pesquisa).

3. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº.
9394/1996. Brasília: Imprensa Oficial,1996.

4. _____. Ministério da Educação. RESOLUÇÃO CNE/CEB nº 02, 2001. Institui Diretrizes Nacionais
para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: Imprensa Oficial, 2001.

5. COVIC, Amália Neide; OLIVEIRA, Fabiana Ap. De Melo. O aluno gravemente enfermo. São Paulo,
SP: Cortez, 2011. 128 p. (Coleção Educação & Saúde).

6. DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene C. Andrade. Educação Física na Escola: implicações
para a prática pedagógica. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2008. 293 p. (Educação Física
no Ensino Superior).

7. FERNANDES, Cleoni Maria Barboza. À procura da senha da vida- de-senha a aula dialógica? In:
VEIGA, Ilma Passos (org.) et al. Aula: Gênese, dimensões, princípios e práticas. 2a ed. [3. Reimp]
Campinas, SP: Papirus, 2013. p. 145-165.

8. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. 1. ed. [Reimp.]. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2012. 216
p.

9. GONÇALVES, Maria Augusta Salin. Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação. 15a. Ed. -
Campinas. São Paulo: Papirus, 2012. p.13-37. (Coleção: Corpo e Motricidade).
10. HABERMAS, Jurgüen. Pensamento pós-metafísico. Rio de Janeiro, RJ: Tempo Brasileiro, 1990.
271 p.

11. HABERMAS, Jurgüen. Teoría de la acción comunicativa: complementos y estudios previos. Trad.
Manuel Jiménez Redondo. Madrid: Catedra, 2001. 507 p.

12. KREMER, Leontien C.M.; et al. A worldwide collaboration to harmonize guidelines for the long-term
follow-up of childhood and young adult cancer survivors: A report from the international late effects 
160 CASCÃO, I. L. L.; COVIC, A. N.
Reflexão e Ação [ISSN 1982-9949]. Santa Cruz do Sul, v. 28, n. 1, p. 144 - 160, jan/abr. 2020.
https://online.unisc.br/seer/index.php/reflex/index
of Childhood Cancer Guideline Harmonization Group. Pediatr. Blood Cancer (2013), 60: 543–549.
DOI:10.1002/pbc.24445. Acesso em 14 nov. 2013.

13. PETRILLI, Antônio Sérgio et al. Cuidados Intensivos no Paciente 6Oncológico Pediátrico. In:
CARVALHO, Werther Brunow; CARDOSO, Eduardo da Silva. Terapêutica e prática pediátrica. São
Paulo, SP: Atheneus, 2000, p. 1251-1334.

14. PEMBERGER, Sigrid; JAGSH, Reinhold; FELDER-PUIG, Eva Frey Rosemarie; GADNER, Helmut;
KRYSPIN- EXNER, Ilse; TOPF, Reinhard. Quality of life in long-term childhood cancer survivors
and the relation of late effects and subjective well-being. Support Care Cancer (2005) 13: p.49–56.
DOI 10.1007/s00520-004-0724-0. Acesso em 14 nov. 2012.

15. THIOLLENT, Michel Jean-Marie. Aspectos qualitativos da metodologia de pesquisa com objetivos
de descrição, avaliação e reconstrução. Cadernos de Pesquisa, (49), maio 1984. p. 45-50.
 

Acessar