Resumo

O presente artigo tem por objetivo comparar quantitativamente duas décadas de produções científicas sobre a relação família-escola, na educação inclusiva, e analisar qualitativamente os desdobramentos das temáticas dessas produções, com foco no segundo decanato. Este estudo comparativo fundamentou-se na busca sistemática em bancos de dissertações e teses, e utilizou-se metodologicamente de enfoque fenomenológico, obtendo unidades significativas das produções. O trabalho está organizado em duas etapas: 1) comparação quantitativa de duas décadas (2001-2011; 2012-2022); e 2) descrição e análise da unidade significativa de maior frequência da segunda década. O foco na percepção, da família, educadores e demais agentes, deve-se ao fato de uma mudança metodológica, de público-alvo e de contexto sócio-político, cuja finalidade é incentivar mais o processo inclusivo na educação. Nesse sentido, concluiu-se admitindo que existe implicitamente na constituição da relação família-escola, na educação inclusiva, o preconceito como atitude em ambas polaridades dessa relação, suscitando uma discussão ética e política.

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