Resumo

O presente estudo teve por objetivo investigar os significados da inclusão de pessoas com necessidades especiais nas aulas de educação física no sistema regular de ensino. A amostra foi constituída de 67 participantes, assistentes técnicos pedagógicos de Educação Física de Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo. Trinta informantes eram do sexo masculino, 57 cursaram faculdades privadas e 10 públicas, 29 possuíam curso de especialização, 57 tinham mais de 10 anos de experiência na área da Educação Física Escolar, 5 tinham entre 5 e 10 anos de experiência e 5 entre 1 e 5 anos, a idade entre eles variou de 27 a 58 anos. Para coleta de dados foi utilizado como instrumento um questionário do tipo semi-estruturado, composto por 10 questões fechadas e 4 abertas. Os resultados apontaram que cerca de 97% dos participantes não possuíam conhecimentos suficientes para incluir alunos portadores de necessidades especiais nas aulas de Educação Física e que também, por volta de 97%, acreditavam que a participação do aluno portador de deficiência em aulas de Educação Física pode auxiliar na sua inclusão na comunidade escolar. Os resultados também indicaram que para realizar a inclusão os professores necessitam de: a) apoio do governo, no que se refere a oferecimento de cursos de reciclagem; b) auxílio técnico pedagógico especializado; c) estrutura adaptada do espaço físico; e d) material didático adequado.

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