Resumo

A Escola é um espaço legítimo e muito importante para as transformações sociais, pois é neste ambiente que os alunos buscam sua formação tanto acadêmica, como também social. Através deste projeto, os alunos envolvidos ampliarão seu leque de opções e de conhecimentos sobre sua cultura e suas representações, assim como, a importância de valorizar sua própria raiz (elementos primórdios aos quais sempre esteve ligado, mas que muitas vezes são pouco valorizados ou mesmo alienados pelas mídias dominantes). Desta forma, faz-se necessário repensar valores, ressignificar conteúdos e aprimorar conhecimentos através de uma pluralidade de ideias, vivências e atitudes. É importante salientar que neste processo de criação, é preciso uma nova contextualização de valores e atitudes, o que leva à discussão de temas que geram polêmicas por serem pouco discutidos ficando assim, apenas nas teorias das suposições e negações. Para que isso ocorra de maneira efetiva, é necessário um trabalho pesquisa, interpretação e representação das informações e teorias obtidas, na busca de uma transformação social que realmente cause impacto na vida dos envolvidos e que essas ações se multipliquem para toda sociedade. Portanto, discutir racismo, preconceito e a exclusão aos quais as minorias estão sujeitas, nos parece ser um caminho a trilhar buscando a correção de desigualdades e a busca por direitos, o que este projeto considera oportuno. Ademais, sua proposta é ser o fórum principal de ações, humanizando o relacionamento e criando situações positivas que contribuam para a valorização da vida, a inclusão social e a aprendizagem reflexiva e consciente. Nesta perspectiva, percorrer este longo e difícil caminho através da Arte e do dialogo corporal dos alunos, talvez nos auxilie nesta jornada.A busca por uma educação antirracista, que busque diminuir as grandes desigualdades presentes em nossa sociedade, é de extrema importância, assim como, a luta por equidade e empoderamento de uma grande parte de nossa população desde sempre excluída e discriminada. Através da cultura, da dança, pesquisa, discussão e contextualização dos temas abordados, acreditamos que um caminho seja aberto para o empoderamento dos nossos alunos e também para um educação transformadora, democrática e justa.

Referências Bibliográficas 

Educação anti-racista : caminhos abertos pela Lei Federal nº 10.639/03 /Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. – Brasília :Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. NEIRA, Marcos Garcia. NUNES, Mário Luiz. Pedagogia da cultura corporal- críticas e alternativas. 2ª ed.- São Paulo: Phorte, 2008. SILVA, Aracy Lopes da, Luis Donizete Benge (orgs). A temática indígena na escola; novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. 3. ed.-São Paulo: global: Brasilia: MEC: MARI: UNESCO, 2000.