Resumo

Com o aumento da expectativa de vida da população, a incidência e a prevalência de osteoporose aumentaram consideravelmente. De uma forma geral não existem evidências de que a hidroginástica afaste os efeitos deletérios da osteoporose, nesse sentido o nosso objetivo foi verificar as alterações na massa óssea em idosas submetidas a oito meses de hidroginástica. Recrutamos 13 participantes, sedentárias (64 anos, 1.56 cm de altura e 27 Kg/m2 de índice de massa corporal, IMC) e as submetemos a dois exames de densitometria óssea (DXA), objetivando através do confronto direto verificar possíveis alterações na massa óssea. Nesse período foram realizados vinte e oito exercícios com trinta repetições cada um, sem a utilização de nenhum material que pudesse aumentar a resistência imposta pela água, sendo nove exercícios para membros superiores, dez para membros inferiores, cinco para o tronco e quatro exercícios combinados totalizando oitocentos e quarenta repetições. Não foram identificadas alterações significativas nos T-escores da região lombar, pré (a) -1,94 e pós (b) -2, 03, e na região do fêmur, pré (a) -1,21 e pós (b) -0, 98, sendo recomendado às participantes a realização de outras atividades que promovessem maior captação de cálcio.

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