Resumo

A fadiga mental é caracterizada por sentimentos subjetivos de “cansaço” e “baixa energia” que podem levar a um estado psicobiológico, reduzindo o desempenho físico e cognitivo, o que afeta diretamente o desempenho esportivo. Percebe-se que poucos estudos na literatura investigam os efeitos da fadiga mental na performance de corredores de rua. Assim, o objetivo da pesquisa foi investigar o efeito da fadiga mental na performance de corredores amadores submetidos ao teste de Cooper. A pesquisa caracterizou-se como uma pesquisa de campo, desenvolvida com caráter experimental crossover. A amostra foi composta por 20 pessoas, entre homens e mulheres, praticantes de corrida de rua da cidade de João Pessoa, A amostra foi composta, a princípio, por 20 pessoas, entre homens e mulheres, praticantes de corrida de rua da cidade de João Pessoa, entretanto 05 foram desligadas por não atenderem às exigências da pesquisa. Os corredores foram divididos em dois grupos de testes randomizados: grupo controle (GC)- teste de Cooper e grupo testado (GT) - teste de Cooper associado à fadiga mental. As primeiras coletas de dados foram de acordo com a randomização, tendo cada amostra uma sessão no teste do grupo que foi alocado. Após o termino das primeiras coletas, houve a troca de grupos, amostra do GC passou para GT e amostra do GT passou para GC, fazendo com que passassem por todos os testes. Esse estudo apontou que a FM aguda não traz prejuízo no desempenho dos corredores amadores, tendo no desempenho aeróbio P= 0,166, na frequência cardíaca 2 min. (P= 0,737); 4 min. (P= 0,191); 6 min. (P= 0,205); 8 min. (P= 1,000); 10 min. (P= 0,257) e 12 min. (P= 0,955) e no Volume de Oxigênio Máximo P= 0,364. Conclui-se que o desempenho físico de corredores não é afetado com protocolo de fadiga mental agudo, mostrando que a realização de tarefa cognitiva não tem relação direta com o desempenho físico.

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