Resumo
Objetivo: Monitorar a atividade cortical, observando alterações ocorridas diante da realização da tarefa motora, comparando os momentos anteriores e posteriores à administração do Metilfenidato e seu efeito, na tarefa, em detrimento do placebo. Materiais e Métodos: Para o procedimento experimental foi utilizado um eletroencefalograma de 20 canais para observar as regiões frontais; e a coleta foi feita administrando metilfenidato ou placebo na primeira ou segunda visita do sujeito (duplo cego) sob uma tarefa visuomotora(“MIRA”). Uma ANOVA (two-way) foi realizada para a diferença na potência absoluta de alfa entre os momentos: pré/pós e condição: placebo/metilfenidato. Resultados: Os resultados apontaram interações (condição versus momento) para as derivações da região frontal: F3, F4 e F8. Já para os eletrodos Fp1, Fp2 e FZ foi encontrado efeito principal para condição e momento. Conclusão: O cloridato de metilfenidato produziu efeitos de forma bem homogênea na região frontal proporcionando novas dinâmicas na área após a administração do medicamento. Dessa forma, este paradigma mostrou ser um “caminho” bastante útil para o uso em tarefas motoras diversas. O metilfenidato pode ser aplicado como uma forma de examinar o acoplamento entre processos motores versus cognitivos de uma forma pouco examinada.