Resumo
A presente dissertação teve como objetivos: a) comparar o prazer, percepção subjetiva de esforço (PSE) e dor em duas estratégias de TF repetições máximas (RM) vs. oito repetições fixas (RF) em três intensidades (40%, 60%, 80% de 1RM) e b) comparar o prazer, PSE e dor em três intensidades (40%, 60%, 80% de 1RM) em repetições fixas. Para o estudo dois o objetivo foi: a) comparar o prazer e PSE em dois sistemas de treinamento (ST) (cluster set vs. tradicional). A dissertação foi dividida em dois estudos, o estudo um necessitou de nove visitas para a sua conclusão. De forma randomizada, foram realizadas duas estratégias de treino (RM vs. RF) nas intensidades (40%, 60% e 80% de 1RM) configurado em três séries com intervalado de 2 min de descanso em três exercícios (remada baixa, leg press e supino). Para o estudo dois foram realizados dois ST (cluster set vs. tradicional) em dois exercícios (remada baixa e supino) configurado com três séries e 2 min de descanso entre as séries e exercício. Observou-se no estudo um uma diferença no trabalho total para as condições investigadas (p < 0,05), fato não revelado para a leg press e supino a 80% de 1 RM. Ocorreu uma diminuição do prazer (p = 0,022) e aumento da PSE (p = 0,001) e dor (p = 0,001) nas sessões de treinos em RMs para as intensidades de 40% (p = 0,001) e 60% (p = 0,001) de 1RM. Todavia, não observamos diferença para a intensidade a 80% de 1 RM para o prazer (p = 0,995). Para o estudo 2 não foi observado diferença de trabalho total comparado o cluster set vs. tradicional (P > 0,05). Foi revelado maior prazer pós exercício para cluster set apontando efeito de interação condição vs. momento (p = 0,004). Todavia, não foi encontrado efeito de interação condição vs. momento para a PSE (p = 0,124). Para homens treinados, os treinos em RMs diminuíram o prazer e aumentaram a PSE e dor comparado a treinos em RFs. Já os STs não foram capazes de gerar diferentes respostas acerca do prazer e PSE durante o treino.