Resumo

Pouco se sabe sobre o efeito da vibração de corpo inteiro (VCI) sobre o desempenho de ações esportivas específicas, como a técnica de chute do Taekwondo. Para isso, 15 atletas (10 homens e 5 mulheres; 18,6 ± 2,1 anos) realizaram dois protocolos experimentais em dias separados: A) pré-teste de salto com contramovimento (SCM), seguido de 1 minuto de exposição à frequência de 26 Hz de VCI e pós-teste de SCM; B) pré-teste de chute Roundhouse, seguido de 1 minuto de exposição à frequência de 26 Hz de VCI e pós-teste chute Roundhouse. A análise do teste t-Student foi realizada para verificar a diferença entre o desempenho pré e pós a aplicação da VCI. As médias de altura dos SCM (cm) foram 34,1 ± 6,4 pré e 34,2 ± 6,5 pós a VCI. As médias de força máxima no SCM foram 1582,6 ± 214,3 pré e 1595,7 ± 205,0 pós a VCI, enquanto as médias de Impulso (N.s) foram 283,3 ± 48,6 pré e 282,6 ± 46,6 pós a VCI. O tempo de chute (ms) foi de 219,9 ± 20,31 pré e 218,9 ± 19,81 pós a VCI. Não foram encontradas diferenças significativas em relação à aplicação de vibração mecânica para todas as variáveis. Assim, a intervenção proposta (1 minuto de VCI à 26 Hz e 6 mm) no presente estudo pode não ter sido adequada para aumentar o desempenho no teste de chute Roundhouse (p = 0,73), a altura (p = 0,80), força máxima (p = 0,78) e impulso no SCM (p = 0,38) de atletas competitivos de Taekwondo. Estudos futuros deveriam investigar novas configurações de protocolos de vibração (amplitude, frequência) e treinamento (intensidade, exercício, duração) para determinar parâmetros ótimos para melhoria do desempenho esportivo.

Acessar