Resumo
Este estudo comparou o efeito agudo de diferentes atividades condicionantes, com a utilização do agachamento guiado, na altura do salto vertical, usando cargas altas e moderadas com variação de volume. Treze mulheres treinadas (27 ± 2,41 anos; 59,3 ± 6,99 Kg; 158, 77 ± 5,93 cm de estatura; 26,17 ± 2,41 % de gordura, 7,61 ± 2,93 anos de tempo de prática e RM relativa (RM/massa corporal) de 1,47 ± 0,23 Kg), completaram oito sessões – sendo as quatro últimas de condições experimentais (60% de 1RM para 10 ou 30% de perda de velocidade, 85% de 1RM para 3 repetições e controle). A variável analisada foi a altura do salto vertical com contramovimento, antes e após o agachamento. Entre o agachamento e o salto vertical houve um intervalo autodeterminado por cada participante. A ANOVA de medidas repetidas mostrou não haver diferenças significativas entre as condições experimentais. O tamanho do efeito (d de Cohen) apontou um efeito pequeno com valores de 0,056, 0,134 e 0,133 para as condições experimentais 10%, 30% de perda de velocidade e 85% de 1RM, respectivamente. Utilizar uma série de agachamento guiado na máquina smith com cargas moderadas e perdas de velocidades baixas e moderadas, em mulheres experientes em treinamento de força, não resultou em melhoras significativas no salto vertical com contramovimento subsequente. Conclui-se também que a utilização de cargas altas com volume fixo também não resultou em ganho com significado estatístico no salto vertical.