Efeito agudo de diferentes configurações de prescrição no treinamento de força com a relação esforço:pausa equalizados nas respostas hemodinâmicas e autonômicas: uma revisão sistemática
Por Carlos Brendo Ferreira Reis (Autor), Leudyenne Pacheco de Abreu (Autor), Igor Alves Mello (Autor), Paula Tâmara Vieira Teixeira Pereira (Autor), Thiago Gomes Leite (Autor), Eliseo Iglesias-Soler (Autor), Richard Diego Leite (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 30, n 4, 2022.
Resumo
O estudo teve como objetivo realizar uma revisão sistemática sobre a influência de diferentes configurações de prescrição com a relação esforço:pausa (E:P) equalizados nas respostas hemodinâmicas e autonômicas durante e após o treino de força (TF). Métodos: Os artigos foram selecionados a partir do Portal de Periódicos Capes, PubMed, Medline, LILACS, Cochrane library, Scopus e Google Scholar, publicados entre 2012 a 2019. Os critérios de inclusão foram: Estudos aleatórios publicados em inglês com participantes adultos (total: 71; Mulheres: 15; Homens: 56) (≥18 anos de idade) envolvendo intervenção de TF; com a relação E:P equalizado e detalhado. Resultados: Foram encontrados cinco estudos envolvendo o TF com a relação E:P equalizados. Séries com a configuração com um maior tempo sob tensão (TST) parecem induzir respostas metabólicas mais expressivas do que TST curtos. Estes resultados podem levar a respostas hemodinâmicas e autonômicas distintas durante as sessões de TF. Conclusões: Quando a relação E:P é equalizado entre diferentes configurações de prescrição, séries com um TST mais longo parecem induzir uma maior resposta hemodinâmica e uma retirada vagal durante e após uma sessão aguda de TF.