Resumo
Introdução: O exercício físico resistido tem emergido como um importante tratamento para a melhora do metabolismo, desempenhando um papel essencial no aumento da sensibilidade à insulina, e, por conseguinte uma estratégia para prevenção e controle do diabetes mellitus do tipo 2. Objetivo: Avaliar os efeitos agudos do exercício resistido de alta intensidade sobre a glicemia e a sensibilidade à insulina em ratos com resistência à insulina. Métodos: Ratos foram distribuídos em 3 grupos: controle sedentário (CON), dexametasona sedentário (DS), dexametasona + exercício (DE). O protocolo de exercício resistido foi realizado no aparelho de agachamento, composto por cinco séries, 10 repetições, com intensidade de 70% de 1RM. Ao final do protocolo foi aferido o peso corporal a glicemia de jejum e também a glicemia antes e imediatamente após a finalização da sessão de exercício resistido. Além disso, foi realizado o teste de sensibilidade à insulina. Resultados: Os animais do grupo DS apresentaram resistência à insulina e redução da massa corporal em relação ao grupo CON. Após o grupo DE após a realização do exercício resistido agudo de alta intensidade (ERAI) a glicemia plasmática foi reduzida. Já no teste de sensibilidade à insulina, o grupo DS apresentou uma redução na sensibilidade à insulina em relação ao grupo CON, onde foi confirmado na área sob a curva, por outro lado, grupo DE conseguiu restaurar a sensibilidade à insulina e também apresentou área sob a curva menor quando comparado com o grupo DS, de maneira similar ao evidenciado pelo grupo CON. Conclusão: O exercício resistido agudo de alta intensidade reduziu a glicemia plasmática e promoveu melhora na sensibilidade à insulina em ratos com resistência à insulina induzidos por dexametasona.