Efeito Agudo dos Alongamentos Estático e Dinâmico Sobre a Produção de Força Muscular Máxima
Por Jean Lucas Silva de Oliveira (Autor), Priscilla Silva Gonçalves (Autor), Marília Porto Oliveira Nunes (Autor), Júlio César Chaves Nunes Filho (Autor), Daniel Vieira Pinto (Autor), Juan de Sá Roriz Caminha (Autor), Robson Salviano de Matos (Autor).
Resumo
O alongamento muscular é fundamental para manutenção ou melhora dos níveis de flexibilidade. Ao longo dos anos, com o efeito do envelhecimento, essa capacidade tende a ser prejudicada. A prática regular de exercícios físicos pode proporcionar uma redução desses prejuízos, assim como também beneficiar outras capacidades físicas, como a força muscular. Contudo, a união dessas duas capacidades, principalmente em uma mesma sessão de treino, é questionada na literatura, tendo em vista que o alongamento precedendo o treinamento de força pode oferecer prejuízos no rendimento. O objetivo desse estudo foi analisar a influência aguda dos alongamentos estáticos e dinâmicos sobre a produção de força muscular máxima de homens treinados. Participaram da pesquisa 12 indivíduos do sexo masculino, maiores de 18 anos e com experiência mínima de 6 meses em treinamento resistido. Todos os indivíduos foram submetidos a três condições: sem alongamento (AS), alongamento estático (AE) e alongamento dinâmico (AD). Posteriormente ao protocolo de alongamento, os indivíduos foram submetidos aos exercícios supino reto e leg press 45º para avaliar a força muscular máxima a partir do teste de 1 RM. O intervalo entre cada um dos protocolos de teste foi de 48 horas. Utilizou-se o teste ANOVA de medidas repetidas para comparar os protocolos.Não foi encontrada diferença estatística na carga média nas três situações, assim como na comparação de pares, baseada em médias estimadas de 1RM. Conclui-se que a prática prévia de alongamento estático, dinâmico, ou sem alongamento, não influem na produção de força máxima em adultos praticantes recreacionais de treinamento resistido.