Efeito da Aplicação de Diferentes Cargas Sobre o Desempenho Motor no Teste de Wingate
Por Alexandre Hideki Okano (Autor), Soraya Rodrigues Dodero (Autor), Christianne de Faria Coelho (Autor), Ewerton Rodrigo Gassi (Autor), Leandro Ricardo Altimari (Autor), Carla Cristina da Silva (Autor), Roberto Ossamu Okano (Autor), Edilson Serpeloni Cyrino (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 9, n 4, 2001. Da página 7 a 11
Resumo
Onze levantadores de peso recreativos (21,27 ± 1,42 anos) foram testados aleatoriamente no teste anaeróbio de Wingate, a intensidades equivalentes a 75, 90 e 95 g/kg de massa corporal (MC), em intervalos de 24-48 horas, para comparações entre potência-pico relativa (PPR), potência média relativa (PMR) e índice de fadiga (IF). As relações entre as cargas para potência-pico e potência média também foram determinadas. Correlação linear de Pearson e ANOVA, para medidas repetidas, seguida pelo teste posthoc de Tukey, foram utilizadas para as análises (p<0,05). Os resultados demonstraram que a PPR, obtida com as cargas de 90 e 95 g/kg de MC, apresentou valores significativamente superiores à carga de 75 g/kg de MC (13 e 14%, respectivamente), assim como a PMR (8,3 e 8,8%). Os coeficientes de correlação obtidos para potência anaeróbia (potênciapico) e capacidade anaeróbia (potência média) entre as diferentes cargas variaram entre 0,83-0,93 e 0,81-0,90, respectivamente. Portanto, pode-se concluir a importância e necessidade de se discutir a escolha da carga para uma avaliação mais adequada do desempenho anaeróbio, através do teste de Wingate, em indivíduos envolvidos em programas de diferentes treinamentos e modalidades esportivas. PALAVRAS-CHAVE: teste de Wingate, potência anaeróbia, capacidade anaeróbia.