Resumo

Objetivo: Verificar o efeito da prática de 10 sessões de caminhada sobre a qualidade de vida e auto-eficácia de mulheres com Síndrome da Fibromialgia (FM). Método: Participaram do estudo oito mulheres com diagnóstico clínico de FM, selecionadas de forma não-probabilística intencional. As avaliações foram realizadas antes e após 10 sessões da prática de caminhada. Os instrumentos utilizados foram o Questionário Sócio-demográfico e Clínico, o Questionário de Impacto da Fibromialgia e a Escala de Auto-eficácia para Dor Crônica. Após a verificação da normalidade através do teste Shapiro-Wilk, os dados foram tratados com estatística descritiva (freqüência, média e desvio padrão) e inferencial (teste t de Student e teste de Pearson). Resultados: A média de idade das participantes foi de 49 anos (+12,8), o impacto da síndrome da fibromialgia na qualidade de vida no pré-teste foi de 53,64 pontos e no pós-teste de 51,99 pontos (p=0,73) e a Auto-eficácia no pré-teste foi de 147,57 pontos e no pós-teste foi de 172,27 pontos (p=0,15). Em relação aos três domínios deste questionário, apenas o domínio da Auto-eficácia para lidar com outros sintomas apresentou diferença significativa entre o pré e pós-teste (p=0,02). Houve correlação negativa pós-teste (r=-0,72; p=0,042) entre o impacto da fibromialgia e a auto-eficácia. Conclusão: Apesar do curto período de intervenção realizado, a prática de caminhada melhorou o domínio da auto-eficácia para lidar com outros sintomas em mulheres com FM. Em relação à qualidade de vida, não ocorreram melhoras.

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