Resumo

O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da autofala na aprendizagem motora. A tarefa utilizada foi o forehand do tênis de campo. Oitenta e quatro universitários foram divididos em cinco grupos experimentais e um controle (n = 14). Dentre os grupos experimentais um deles utilizou-se de quatro dicas para direcionamento da atenção a elementos-chave da rebatida, os demais fizeram uso de apenas uma das quatro dicas (bola, quique, bater, pronto), já o grupo controle recebeu somente instruções gerais fornecidas a todos os participantes. Na fase de aquisição todos os grupos realizaram 180 rebatidas divididas em 60 por dia. Em seguida, eles realizaram um teste de transferência contendo 10 rebatidas com mudança da direção do outro alvo e, após 5 dias, um teste de retenção contendo 10 rebatidas nas mesmas condições da fase de aquisição. A variável dependente foi o acerto ao alvo localizado na quadra adversária. Os resultados mostraram que todos os grupos melhoraram os desempenhos na fase de aquisição, os quais foram mantidos nos testes de transferência e retenção. Entretanto, não foram encontradas diferenças entre os grupos. Concluiu-se que as aprendizagens do forehand com e sem a autofala apresentaram efeitos similares. E, ainda, que a autofala sobre quatro aspectos da tarefa foi similar àquelas com autofala de apenas um aspecto
 

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