Resumo

INTRODUÇÃO: O Rugby é um esporte de contato e de invasão de território. A capacidade de um atleta imprimir altas velocidades durante o jogo é um fator determinante do sucesso da modalidade. Devido as diferentes situações de jogo, os atletas podem correr conduzindo a bola com ambas as mãos, com apenas uma das mãos ou até mesmo sem a bola. O conhecimento acerca do efeito das diferentes formas de se conduzir a bola sobre a velocidade de jogadores de Rugby é relativamente escasso na literatura. OBJETIVO: Analisar o efeito das diferentes formas de se conduzir uma bola de Rugby na velocidade linear. MÉTODOS: Trinta e dois jogadores da seleção brasileira de Rugby (Idade 21,33 + 3,16 anos; Altura 1,73 + 33,8cm; Peso 82,28 + 25,16Kg) realizaram três testes de velocidade linear de 30m. Os testes foram realizados aleatoriamente nas seguintes condições: a) corrida sem bola; b) corrida com bola utilizando apenas a mão dominante; c) corrida com bola utilizando 2 mãos. Foram coletados os tempos nas distâncias 0-10m (aceleração) 10-30m (velocidade de Sprint) e 0-30m (velocidade máxima). RESULTADOS: As parciais dos tempos para 0-10m, 10-30m e 0-30m nas condições sem bola, uma mão e duas mãos foram, respectivamente: 1.844±0.1053s, 2.585±0.1819s e 4.441±0.2685s; 1.843±0.1143s, 2.608±0.2071s e 4.459±0.2968s e 1.867±0.1161s, 2.658±0.2096s e 4.529±0.3107. Não houve diferença significante entre nenhuma das condições (p>0.05). CONCLUSÃO: A forma como a bola é conduzida parece não afetar a velocidade linear de 30m de jogadores da seleção brasileira de Ruby XV.

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