Efeito da Condução de Bola Realizada com Uma ou Duas Mãos na Velocidade Linear de Jogadores de Rugby
Por Luciano Trindade Xavier (Autor), José Eduardo Gregório de Moraes (Autor), Katia Pascoto Kitamura (Autor), Ronaldo Kobal (Autor), Lucas Adriano Pereira (Autor), Irineu Loturco (Autor), César Cavinato Cal Abad (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
INTRODUÇÃO: O Rugby é um esporte de contato e de invasão de território. A capacidade de um atleta imprimir altas velocidades durante o jogo é um fator determinante do sucesso da modalidade. Devido as diferentes situações de jogo, os atletas podem correr conduzindo a bola com ambas as mãos, com apenas uma das mãos ou até mesmo sem a bola. O conhecimento acerca do efeito das diferentes formas de se conduzir a bola sobre a velocidade de jogadores de Rugby é relativamente escasso na literatura. OBJETIVO: Analisar o efeito das diferentes formas de se conduzir uma bola de Rugby na velocidade linear. MÉTODOS: Trinta e dois jogadores da seleção brasileira de Rugby (Idade 21,33 + 3,16 anos; Altura 1,73 + 33,8cm; Peso 82,28 + 25,16Kg) realizaram três testes de velocidade linear de 30m. Os testes foram realizados aleatoriamente nas seguintes condições: a) corrida sem bola; b) corrida com bola utilizando apenas a mão dominante; c) corrida com bola utilizando 2 mãos. Foram coletados os tempos nas distâncias 0-10m (aceleração) 10-30m (velocidade de Sprint) e 0-30m (velocidade máxima). RESULTADOS: As parciais dos tempos para 0-10m, 10-30m e 0-30m nas condições sem bola, uma mão e duas mãos foram, respectivamente: 1.844±0.1053s, 2.585±0.1819s e 4.441±0.2685s; 1.843±0.1143s, 2.608±0.2071s e 4.459±0.2968s e 1.867±0.1161s, 2.658±0.2096s e 4.529±0.3107. Não houve diferença significante entre nenhuma das condições (p>0.05). CONCLUSÃO: A forma como a bola é conduzida parece não afetar a velocidade linear de 30m de jogadores da seleção brasileira de Ruby XV.