Efeito da eletroestimulação transcutânea na potência de membros inferiores de voleibolistas amadoras
Por Karina Vieira dos Santos (Autor), Ligia Moura (Autor), Joyce Maria Leite Silva (Autor).
Em X Congresso Nacional de Educação Física, Saúde e Cultura Corporal
Resumo
A potência é a capacidade física mais importante em jogadores de voleibol, a finalização dos ataques, saques e bloqueios dependerá da performance da força e da velocidade dos membros inferiores. O objetivo foi avaliar o efeito da eletroestimulação transcutânea no salto vertical em atletas amadoras da seleção feminina de voleibol da cidade de Iguatu - CE. A pesquisa foi experimental randomizada, com amostra de atletas da Associação Clube Iguatuense de Voleibol, sendo do tipo probabilística aleatória simples composta por seis indivíduos do sexo feminino. Os critérios de inclusão deveriam ser assíduos nas intervenções. E critérios de exclusão não terem sofrido fraturas recentes, lesões ortopédicas, utilizassem fármacos e praticassem exercícios vigorosos 12 horas antes. As análises foram feitas no programa estatístico SPSS versão 22.0. Após verificada a normalidade dos dados pelo teste de Shapiro-Wilk, realizou-se os testes de ANOVA de Friedman e Testes dos postos de Wilcoxon para comparação entre as sessões de salto. Os resultados obtidos foram que na sessão 1 a mediana e intervalo interquartil da medida inicial, do salto sem TENS e do salto com TENS foi de 211,0, 241,0 e 241,0 respectivamente. Na seção 2 foram 209,0; 240,2 e 241,7, apresentando significância (p<0,05) dentro da mesma sessão para o salto sem TENS, porém, não teve significância entre as sessões. Na sessão 3, foi de 210,5; 241,0 e 241,2. Na sessão 4 foi 211,0; 240,0 e 239,5. Na sessão 5 foi de 211,5; 239,7 e 240,7. Na sessão 6 foi de 211,0; 240,5 e 242,5, apresentando significância (p<0,05) no salto com TENS em relação a 1ª e a 4ª sessão. Na sessão 7 foi de 209,5; 239,7 e 241,0. E na sessão 8 foi de 208,5; 241,5 e 241,5. Considera-se que o uso da TENS apresentou efeito satisfatório para o salto entre as sessões, 6ª para a 4ª e para a 1ª sessão. Já o tipo de fibra muscular não apresentou correlação significativa com o desempenho do salto vertical.