Resumo

A presente dissertação é composta por dois estudos com participação voluntária de treze jogadores homens de goalball com o objetivo de examinar os parâmetros neuromusculares, fisiológicos e de desempenho técnico do jogo (DTJ) em três jogos simulados de goalball consecutivos, e a influência da fadiga induzida por um teste incremental específico para o goalball (TIEG) sobre a acurácia e velocidade da bola (VBOLA) em arremessos de um protocolo de cobranças de penalidade. O primeiro estudo contou com avaliações em repouso e em três jogos simuladas de goalball de parâmetros neuromusculares por meio de contrações isométricas voluntárias máximas dos músculos extensores de joelho (CIVM) e da técnica Twitch Interpolation, concentração de lactato sanguíneo ([La-]), e frequência cardíaca (FC), percepção subjetiva de esforço (PSE) e desempenho técnico de jogo (DTJ). O segundo estudo consistiu em avaliações pré e pós de [La-], PSE, força pico e força média em CIVM, acurácia e VBOLA através de análises cinemáticas bidimensional e tridimensional, respectivamente. As comparações foram realizadas através de estatísticas bayesianas. Os principais resultados do estudo um foram: (i) a força muscular diminuiu significativamente após os jogos 2 e 3, indicando a presença de fadiga neuromuscular; (ii) o comportamento da FC se mantêm predominantemente em uma faixa equivalente a atividade de intensidade moderada; (iii) PSE e FC explicam mais sobre a variabilidade em parâmetros do DTJ do que variáveis neuromusculares. O estudo dois mostrou que a fadiga aguda induzida pelo TIEG não alterou os parâmetros de desempenho do arremesso. Esses resultados sugerem que atletas com menor força muscular nos membros inferiores e maior percepção subjetiva de esforço são susceptíveis a arremessar menos durante o jogo, demandando um maior tempo de recuperação entre jogos de goalball em uma competição. Além disso, embora curtos intervalos de recuperação entre as partidas possam ser responsáveis pela instauração de fadiga central em músculos extensores do joelho, estados avançados de fadiga podem não impactar negativamente a acurácia e VBOLA no arremesso da cobrança de penalidade do goalball.A presente dissertação é composta por dois estudos com participação voluntária de treze jogadores homens de goalball com o objetivo de examinar os parâmetros neuromusculares, fisiológicos e de desempenho técnico do jogo (DTJ) em três jogos simulados de goalball consecutivos, e a influência da fadiga induzida por um teste incremental específico para o goalball (TIEG) sobre a acurácia e velocidade da bola (VBOLA) em arremessos de um protocolo de cobranças de penalidade. O primeiro estudo contou com avaliações em repouso e em três jogos simuladas de goalball de parâmetros neuromusculares por meio de contrações isométricas voluntárias máximas dos músculos extensores de joelho (CIVM) e da técnica Twitch Interpolation, concentração de lactato sanguíneo ([La-]), e frequência cardíaca (FC), percepção subjetiva de esforço (PSE) e desempenho técnico de jogo (DTJ). O segundo estudo consistiu em avaliações pré e pós de [La-], PSE, força pico e força média em CIVM, acurácia e VBOLA através de análises cinemáticas bidimensional e tridimensional, respectivamente. As comparações foram realizadas através de estatísticas bayesianas. Os principais resultados do estudo um foram: (i) a força muscular diminuiu significativamente após os jogos 2 e 3, indicando a presença de fadiga neuromuscular; (ii) o comportamento da FC se mantêm predominantemente em uma faixa equivalente a atividade de intensidade moderada; (iii) PSE e FC explicam mais sobre a variabilidade em parâmetros do DTJ do que variáveis neuromusculares. O estudo dois mostrou que a fadiga aguda induzida pelo TIEG não alterou os parâmetros de desempenho do arremesso. Esses resultados sugerem que atletas com menor força muscular nos membros inferiores e maior percepção subjetiva de esforço são susceptíveis a arremessar menos durante o jogo, demandando um maior tempo de recuperação entre jogos de goalball em uma competição. Além disso, embora curtos intervalos de recuperação entre as partidas possam ser responsáveis pela instauração de fadiga central em músculos extensores do joelho, estados avançados de fadiga podem não impactar negativamente a acurácia e VBOLA no arremesso da cobrança de penalidade do goalball.

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