Resumo


O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da intensidade do exercício na sensibilidade do barorreflexo pós-exercício. Vinte homens normotensos entre 19 a 30 anos foram analisados: a) 45 minutos de exercício em cicloergômetro em 30%, 50% e 70% do consumo pico de oxigênio; e b) 45 minutos de repouso sentado; realizado de maneira aleatória. O controle barorreflexo foi avaliado através da infusão intravenosa de fenilefrina (1 mg/kg) e nitroprussiato de sódio (1 mg/kg). Independentemente da intensidade do exercício, a pressão arterial sistólica e diastólica estavam significantemente diminuídas durante o período de recuperação, do que no repouso. A frequência cardíaca foi significantemente maior no período de recuperação nas sessões 50% e 70% do consumo pico de oxigênio, sendo essa queda mais acentuada na sessão de 70% do consumo pico de oxigênio. A sensibilidade do barorreflexo foi significantemente menor após o exercício em 70% do consumo pico de oxigênio do que na sessão controle, não havendo alterações nas outras. O controle cardiopulmonar estava significantemente reduzido após a sessão em 70% do consumo pico de oxigênio através da aplicação da câmara de pressão negativa e inalterada da elevação das pernas. Em conclusão, a intensidade do exercício não influenciou na redução da pressão arterial no período pós-exercício e somente o exercício intenso diminuiu a sensibilidade do barorreflexo e cardiopulmonar
 

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