Resumo

O controle do esforço realizado por meio da queda de velocidade da fase concêntrica pode ser uma estratégia importante no ajuste da pressão arterial (PA) durante o exercício. A queda de velocidade acima de 20% levaria a um maior número de repetições e maior tempo de contração induzindo maior estresse metabólico e aumentando a pressão arterial de forma significativa. OBJETIVO: Verificar a magnitude de aumento da pressão arterial frente a diferentes percentuais de queda de velocidade no exercício cadeira extensora. MÉTODOS: Quinze estudantes de Educação física (24,3±6,7anos; 70,7±7,3kg) foram avaliados inicialmente no teste de 1-RM e então foi determinada a carga ótima de potência (COP). Após isso, os participantes realizaram quatro condições experimentais de forma randomizada: 5% de queda da velocidade em relação a COP (Q5); 20% de queda da velocidade em relação a COP (Q20); velocidade autopercebida mais baixa (Amarelo), e velocidade autopercebida mais rápida (Vermelho), com maior magnitude de queda. Cada condição realizou uma única série até a queda da velocidade determinada. O número de repetições realizadas foi anotado ao final de cada condição e a pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) foram aferidas pelo método auscultatório antes e imediatamente após cada condição. RESULTADOS: Foi observado um efeito principal para o número de repetições (F = 77,9, p0,05). Não houve alteração estatisticamente significante para a pressão artéria diastólica (PAD) (p>0.05). Conclusão: Concluímos que quedas de velocidade acima de 20% induzem maior número de repetições podendo levar a maiores aumentos da PAS.

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