Efeito da queda de velocidade na magnitude de aumento da pressão arterial no treinamento de força
Por Rodrigo Volga Fernandes (Autor), Vinícius Romão (Autor), Renato Barroso (Autor), Gilberto Laurentino (Autor), Éverton Crivói (Autor).
Em IX Congresso Brasileiro de Metabolismo, Nutrição e Exercício - CONBRAMENE
Resumo
O controle do esforço realizado por meio da queda de velocidade da fase concêntrica pode ser uma estratégia importante no ajuste da pressão arterial (PA) durante o exercício. A queda de velocidade acima de 20% levaria a um maior número de repetições e maior tempo de contração induzindo maior estresse metabólico e aumentando a pressão arterial de forma significativa. OBJETIVO: Verificar a magnitude de aumento da pressão arterial frente a diferentes percentuais de queda de velocidade no exercício cadeira extensora. MÉTODOS: Quinze estudantes de Educação física (24,3±6,7anos; 70,7±7,3kg) foram avaliados inicialmente no teste de 1-RM e então foi determinada a carga ótima de potência (COP). Após isso, os participantes realizaram quatro condições experimentais de forma randomizada: 5% de queda da velocidade em relação a COP (Q5); 20% de queda da velocidade em relação a COP (Q20); velocidade autopercebida mais baixa (Amarelo), e velocidade autopercebida mais rápida (Vermelho), com maior magnitude de queda. Cada condição realizou uma única série até a queda da velocidade determinada. O número de repetições realizadas foi anotado ao final de cada condição e a pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) foram aferidas pelo método auscultatório antes e imediatamente após cada condição. RESULTADOS: Foi observado um efeito principal para o número de repetições (F = 77,9, p0,05). Não houve alteração estatisticamente significante para a pressão artéria diastólica (PAD) (p>0.05). Conclusão: Concluímos que quedas de velocidade acima de 20% induzem maior número de repetições podendo levar a maiores aumentos da PAS.